segunda-feira, novembro 28, 2005

Não aceito um amor ao acaso, que aconteça um a cada dia da semana. Não, eu nao consigo conceber a idéia de amar vários de uma vez ou até mesmo vários em vários tempos separados. Amor é sentimento único, que não diz a hora de chegar, que nos amanhece a alma e anoitece o furor, que une abismos e traz a paz, que enfurece o mar no ciúme mas abranda no beijo, que enlouquece, te joga no chão, que diz tudo em um olhar de admiração, que dá vontade de ver e enxergar do outro lado, que faz o sorriso irradiar a luz solar, que te embeleza, que enfraquece, que rejuvenece, que te faz tremer todo, que te deixa tonto... amor é algo que não se pode explicar com míseras palavras - porque odas elas tornam-se pequenas ao contato deste sentimento -, mas mesmo assim tentamos, porque sentimos a necessidade de descrever o que é ser alguém que ama. E aqui estou eu, tentando dizer o que é te amar, sentir teu corpo no meu, de ti depender, da tua essência viver e adorar precisar do teu abraço para manter-me de pé.

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