sexta-feira, outubro 24, 2008

Fugacidade

sempre uma infinita vontade de fazer com que o “hoje” seja “sempre”. É que eu imagino um luar, mas o sol nasce; imagino o entardecer, mas a lua vem. O momento atravessa meu dia como flecha, e eu fico sem saber onde foi se esconder aquela piscadela que recebi do meu pai, ou a mão que minha mãe passou em meu ombro, ou o sorriso de minha amiga de infância, ou o que eu escrevi na areia quando me apaixonei.

Acho que o ontem, de anos atrás, passou faz tempo, mas nem notei.

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