Depois de um tempo longe, decidi me dedicar mais a este espaço.
Domingo passado fui à uma ceia muito interessante na Igreja Presbiteriana da Praia de Botafogo. Foi a minha segunda vez lá, e já me senti em casa. É um ambiente acolhedor e pequeno - o que me deixa nais à vontade - e cheio de pessoas diferentes mas com algo em comum: A Graça Infinita do Amor de Deus. O legal também é que essa igreja é tradicional, mas independente, pois não é tão apegada às normas doutrinárias de outras Presbiterianas. O Reverendo é anti-fundamentalista. Vale lembrar que essa comunidade não pertence à Igreja Presbiteriana Independente, pois pode gerar uma certa confusão.
A Celebração foi linda, com pessoas super simples e unidas. Teve até Cio da Terra, do Chico Buarque, e uma mãe-de-santo de São João de Meriti, que está ajudando o Rev. João Valença em sua tese de mestrado. Isso me fez pensar no debate inter-religioso, tão condenado pelos cristãos fundamentalistas. Na Ceia (de Pentecostes), essa mãe-de-santo foi convidada à mesa, e pôde participar do vinho do pão, e o Rev. deixou bem claro que a mesa não era exclusiva para cristãos, mas sim para pessoas que queriam unir-se em um propósito de amor e união.
Ao final, nosso amigo Rodrigo Borges falou algo interessante acerca de nossa ilustre convidada: O importante é enxergar tudo o que nos une, e não o que nos separa. Se enxergarmos somente o que nos separa, só teremos confusão e contenda, e esse não foi e nunca será nosso tema.
É isso. Fica aqui meu convite à discussão da religiosidade fundamentalista, da não-aceitação de diferenças e da Graça de Cristo estendida à nós.